terça-feira, 2 de julho de 2013

Invasores depredam casas em conjunto no município de Carmópolis

Movimento no conjunto de invasores foi grande, com motos e até carros
Na noite de ontem (1º), um grupo de invasores, incluindo pessoas de fora, ocupou casas de um conjunto residencial no povoado Aguada, município de Carmópolis. Com 447 imóveis, o conjunto está sendo construído pela prefeitura e representa um investimento de aproximadamente R$ 12,5 milhões com recursos próprios do município. 

A ação contou com requintes de vandalismo, uma vez que portas e janelas foram arrombadas para que as pessoas pudessem entrar nas casas. Além disso, segundo relatos de alguns dos invasores hoje pela manhã em emissoras de rádio, pessoas estavam levando materiais das residências, aproveitando o tumulto causado pela invasão. Um guarda municipal chegou a ser agredido por um dos invasores. 
Várias casas tiveram as portas arrombadas e depois foram deixadas vazias
Ainda hoje a prefeitura estará ingressando na Justiça com mandado de reintegração de posse. Além disso, serão tomadas providências contra os responsáveis pela invasão, que ocasionou prejuízos para os cofres públicos em virtude da depredação das casas. As medidas adotadas terão como objetivo garantir o reinício das obras finais e a destinação dos imóveis às famílias carentes e cadastradas pela Secretaria de Assistência Social. 

De acordo com a secretária municipal de Obras, Diana Martins Machado, as obras do conjunto estão praticamente prontas, faltando apenas a finalização da caixa d’água, de um poço artesiano, da estação de tratamento de esgoto e da ligação individual de energia. Com relação às três primeiras obras, Diana Machado explicou que o atraso se deve às chuvas, uma vez que a água acumulada dificulta o concretamento das paredes. “Se o tempo estiver favorável, a empresa responsável finaliza essa última etapa em até 40 dias”, frisa a secretária. 
Invasores atearam fogo em portas arrancadas para impedir a presença da polícia no local
Em Carmópolis, segundo informações da Secretaria de Assistência Social, não existem famílias morando em condições subumanas ou em invasões. Aquelas que realmente não têm casa e nem renda suficiente estão cadastradas no programa Bolsa Aluguel, que hoje atende cerca de 200 famílias. 

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