Curta conta a história de um menino influenciado pela figura de um pistoleiro (Fotos: Divulgação) |
Genuinamente sergipano, o curta-metragem Derredor levará o nome do Estado para Cuba a partir do dia 4 de dezembro, no Festival Del Nuevo Cine Latinoamericano. Gravado no município de Rosário do Catete e realizado de forma independente, Derredor estará ao lado de grandes produções do cinema mundial. O Festival, que se estende até dia 14 de dezembro e está em sua 34ª edição, reúne diretores consagrados e projeta talentos todos os anos. Dirigido por André Aragão e produzido por Isaac Dourado, Marcel Magalhães e André Aragão, Derredor já conquistou prêmios em festivais e mostras em Aracaju e Brasília.
Em conversa com o Portal Infonet, o diretor André Aragão conta a respeito do processo de concepção e realização do filme, e revela suas concepções sobre a cena da produção cultural em Sergipe.
Portal Infonet: Como foi o processo de concepção do filme e a adaptação das pessoas em Rosário do Catete, onde o curta foi gravado?
André Aragão: A gente queria fazer uma coisa diferente. Já tínhamos abordado uma temática urbana em outras oportunidades, e queríamos agora fazer uma coisa não tão contemporânea, mais voltada para o interior e mais rústica. Rosário do Catete é uma cidade em que ninguém, nem os moradores, sabem o que é que tem lá. Por isso a gente foi desbravando. E por ser uma produção independente as coisas são mais complicadas. O elenco do filme é todo formado pelo próprio povo de Rosário. A gente não tem cachê, não tem preparador de elenco, não tem equipe... Então é um trabalho que requer paciência e convencimento. O pessoal é desconfiado, mas aos poucos eles foram aceitando, abrindo suas casas.
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