A falta de policiais militares nas ruas fazendo o trabalho ostensivo, tem chamado a atenção da população. Sem a definição da data para a realização do concurso publico para a PM, BM e PC, não há como o comando distribuir os homens de forma que possa atender a demanda, já que o número não é suficiente.
Um ato do governo tem chamado a atenção dos militares que estão na ativa, principalmente dos praças (sargentos, cabos e soldados) que vão para as ruas no combate ao crime. Está semana eles foram surpreendidos com a informação de que o estado estaria convocando oficiais para retornarem às atividades, destinando-os para o Batalhão Especial de Segurança Patrimonial.
O problema é que com o retorno desses oficiais, a situação continua a mesma. Para os representantes de classes, “o problema é fácil de ser resolvido. Basta querer”.
Para o presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, a volta de policiais militares aposentados, não seria a solução para aumentar o efetivo. Segundo Edgard é necessário que se faça um concurso público com urgência, “porém até que esses homens estejam prontos é preciso fazer alguma coisa”. “O que o governo precisa fazer de imediato, é definir a nossa carga horária, e a partir daí o problema dele (governo) e nosso, policiais militares começam a ser resolvidos”, afirma Edgard, explicando que “com a carga horária definida, o governo passa a comprar a folga dos militares. Ou seja, os policiais venderiam a sua folga, seu lazer em contra partida não faria bico. Alem disso, o número de PMs iria dobrar”, diz o presidente da Amese.
Ainda Segundo Edgard, convocar os militares aposentados, pode não trazer o mesmo resultado que o policial que está na ativa. “A ação de um policial que está na ativa, é diferente daquele que já está aposentado. Inclusive no preparo físico, e isso pode fazer a diferença e é isso que nós gostaríamos que nosso governo entendesse. Alem de aumentar o numero de PMs, ele comprando a nossa folga, iria gastar menos que convocar os aposentados”, defende Edgard.
Essa convocação pode aumentar o numero de oficiais, mas não o numero de PMs nas ruas, porque quem vai para a rua sãos os praças. Os oficiais são cargos burocráticos, ou seja, são os comandantes ou chefes de sessões. Todos com suas devidas importâncias, mas o problema no momento não é burocrático e sim de efetivo.
Fonte: Faxaju
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