Na última terça-feira, 13, durante sessão plenária na Câmara Municipal de Rosário do Catete, foram abordados temas de relevância para a comunidade, tais como reajuste do piso salarial para professores, queimada de canaviais nos arredores da cidade, entre outros. O vereador João Fontes, o ‘João do Sítio Novo’ (PV) contou, na oportunidade, que há alguns dias foi publicada a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em relação à queimada de canaviais no município paulista de Jaú. Os produtores de cana-de-açúcar foram proibidos de queimar a palha, método que, segundo o Ministério Público (MP) de São Paulo, acarreta intensos danos ao meio ambiente.
Para João do Sítio Novo, já passou da hora de Rosário do Catete tomar providências no caso. “A queima de canaviais nos arredores da cidade é insuportável. Traz prejuízos à sociedade civil e ao meio ambiente. Em 2010, o Ministério Público de Maruim entrou com uma ação pedindo uma liminar para proibir o ato no município, mas as partes recorreram e conseguiram. Eu me recordo que alguém, na época, fez um requerimento encaminhando a cópia dessa decisão para o MP de Rosário, mas ainda não obtivemos avanço neste sentido e sequer foi dado entrada no processo”, alegou o parlamentar.
A população local residente na zona atingida pela poluição sofre com o mal-estar causado pela produção de fuligem oriunda das queimadas. Ele explicou que não há provas suficientes de que a queima de canaviais causa doenças às pessoas, “mas efetivamente gera problemas para o meio ambiente”. No final de seu discurso, João do Sítio Novo pediu o apoio dos colegas parlamentares na causa, sugerindo entrar com uma ação civil pública, através do Ministério Público de Rosário do Catete, com o objetivo de impedir a queima da cana-de-açúcar na região
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