terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Oposição avalia implantação de aterro sanitário em Rosário do Catete

 No último final de semana, o ex-prefeito Wagner Quintela (PSB), juntamente com a bancada de oposição, de Rosário do Catete, visitou o Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) na cidade de Paulínia (SP), gerenciado pela Estre Ambiental.

A mesma empresa conseguiu uma licença ambiental em Sergipe para a construção de um (CGR) no mesmo molde da cidade paulista em Rosário, e seu interesse é processar o lixo de 20 municípios da região. Wagner Quintela estava acompanhado dos vereadores Maura Cecília (PDT), Helhinho dos Santos (PV), Genilson Costa (PSB) e do presidente da Câmara, Delson Leão (PSB).

Wagner considerou o Centro de Gerenciamento uma solução técnica interessante, principalmente pela estrutura de tratamento que o empreendimento dispõe. “Nós acompanhamos de perto todo o processamento e pudemos observar a preocupação da empresa com a disposição final do lixo que é levado para o Centro”, observou o ex-prefeito de Rosário.

Todos chamaram a atenção para alguns benefícios que o empreendimento pode trazer, a exemplo da extinção de um lixão existente hoje no município, cujo chorume (líquido poluente, originado da decomposição de resíduos orgânicos) é jogado no rio Siriri, que serve para o abastecimento do município.

Segundo Wagner, a oposição apontou algumas exigências que o grupo considera essencial para garantir o funcionamento do empreendimento no município. “Uma delas é que a Estre execute um projeto de recuperação do rio Siriri na parte urbana, com dragagem, reflorestamento e a criação de um horto florestal”, destacou.

O ex-prefeito e os vereadores deixaram claro que para a aprovação do funcionamento do Centro em Rosário, que depende da aprovação de uma lei na Câmara, é necessário também que a empresa garanta que toda a mão-de-obra possível seja do próprio município. “Eles também se comprometeram em criar um instituto de educação ambiental para os estudantes, além de uma cooperativa de catadores junto com uma usina de tratamento”, frisou Wagner Quintela.

No entanto, Wagner e os parlamentares de oposição disseram que a construção do Centro só será possível após um amplo debate com a população de Rosário. “Propomos a realização de audiências públicas com a presença de técnicos para prestar todos os esclarecimentos possíveis aos moradores. Quem irá decidir se o empreendimento será implantado ou não em Rosário é o povo”, afirmou o ex-prefeito.

Fonte: Nenoticia

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