Denúncia de irregularidades em licenças para a construção de aterro sanitário em Rosário do Catete foi feita pelo Sindijor e Acauã |
Promotor Gilton Feitoza: "confundiram as coisas" (Fotos: Portal Infonet) |
Na manhã dessa terça-feira, 8, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, reuniu a imprensa para mostrar todo o processo de liberação de licenciamento e informar que a legislação não determina licitações para liberar as licenças.
Genival Nunes apresentou documentação à imprensa |
Procurado pela reportagem do Portal Infonet, o promotor Gilton Feitoza informou qual foi o seu entendimento. “Eu promovi o arquivamento porque a denúncia é totalmente improcedente. A Adema está realizando o trabalho de licenciamento dentro da legalidade e o Ministério Público está acompanhando. Nós inclusive participamos da audiência pública.
Não existe nada de irregular. Eles confundiram uma coisa com a outra. Quanto ao fato de não ter licitação, esse é um assunto que deve ser discutido lá na frente, quando se tratar da disposição final dos resíduos sólidos, e com o município. O momento de licitação não é agora”, entende.
“Da análise da representação supra relatada, verificamos ser a mesma improcedente quanto a intervenção do MP, posto que não há violação legal às normas ambientais ou mesmo de licitação pública, o fato de um órgão ambiental competente recepcionar pedido de licença ambiental e até conceder tal licença, se for o caso, a um empreendimento industrial privado que tenha por finalidade tratar resíduos em geral, as questões suscitadas na representação só seriam pertinentes em momento futuro. O objeto denunciado pelo empreendedor privado representado não é ilícito e a atividade licenciadora do órgão ambiental também não é ilegal”, destaca o promotor no despacho.
Por Aldaci de Souza
* A matéria foi atualizada às 15:11 para acréscimo de informações contidas no despacho do promotor.
Fonte: Infonet
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