Acidentes premeditados podem ser chamados de tragédia? Em Rosário do Catete isso está prestes a acontecer e a Prefeitura parece fechar os olhos para o risco. Os próprios moradores do município e a Câmara de Vereadores vêm alardando a situação em que se encontra a única ponte da avenida João Diniz de Resende que dá acesso a cidade. A base metálica e a área inferior estão com vários pontos de ferrugens e fissuras na estrutura, além disso, tem um vão de aproximadamente 80 cm na parte metálica totalmente danificada.
Com mais de 50 anos de existência, ninguém tem conhecimento de sequer uma manutenção na passarela. Atualmente, o acesso, que deveria servir de segurança, está colocando em risco a vida de pedestres e ciclistas que a todo instante passam pela via. Qualquer um consegue visualizar a iminência de um desabamento, inclusive, um próprio laudo técnico emitido por um engenheiro da Prefeitura comprovou o risco.
“A partir dos dados expostos no presente Laudo Técnico de Vistoria Predial é possível caracterizarmos que a edificação necessita urgente de serviços em toda a sua estrutura metálica superior e inferior, por apresentar situações críticas em pontos específicos, podendo a levar posteriormente a um desabamento em função de como se encontra a mesma. Como recomendação primordial, sugere-se o isolamento do entorno da passarela, após escoramento para iniciar sua devida manutenção em regime curto prazo, evitando qualquer tipo de acidente e outro. Com isso, dando segurança à população que por lá trafega no dia a dia, de maneira que se mantenha a integridade da instalação e a adequação da mesma às normas técnicas”, escreveu o engenheiro da Secretaria Municipal da Infraestrutura, Naelson Resende Rocha, no laudo concluído no dia 29 de agosto de 2019.
Esse relatório foi solicitado pela vereadora Roseni Barbosa, atendendo o apelo da comunidade. A parlamentar conferiu pessoalmente a passarela e constatou o descaso e o abandono. “A ponte foi construída para facilitar o acesso da comunidade e a travessia sobre o Rio Siriri, porém com o tempo foi se danificando e pondo em risco à população. Ela encontra-se com várias danificações nas colunas, rachaduras internas e externas, e com várias partes sendo corroídas, tomadas pela ferrugem, podendo mostrar assim que não se tem um mínimo de manutenção necessária”, declarou
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