Morreu nesta quinta-feira a professora Daniela Bitencurti, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que foi internada na semana passada em Luanda, capital da Angola, diagnosticada com malária. Ela foi encontrada desacordada na casa onde estava hospedada na última sexta-feira e levada para a Clínica Sagrada Esperança em estado grave. A informação do óbito foi confirmada pela família.
A professora trabalhava no Campus do Sertão e usou o período de férias na universidade para ir à Angola, no dia 30 de maio, e pretendia dar palestras voluntárias sobre tecnologias aplicadas ao meio ambiente. Daniela deveria voltar ao Brasil na última quinta-feira. O Itamaraty informou que o Ministério das Relações Exteriores e o Consulado do Brasil em Luanda acompanham o caso e estão prestando assistência consular à Daniela e a seus familiares.
Alunos e professores da Universidade Federal de Sergipe fizeram uma campanha para ajudar Daniela a arcar com os custos médicos e para doação de sangue à professora no país. A Patricia Rosalba, amida de Daniela e professora da UFS informou que a comunidade acadêmica está de luto pelo que aconteceu.
— A Dani uniu angolanos e brasileiros numa grande correte do bem. Era muito amada pelos alunos e muito querida pelos colegas. Ela amava ser professora. Tudo isso foi uma grande tragédia — lamentou Patricia.
Daniela era professora adjunta do Núcleo de Graduação em Educação em Ciências Agrárias e da Terra e professora permanente do Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFS. O Campus do Sertão está localizado em Nossa Senhora da Glória, Sergipe.
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