Ontem, 16, na solenidade de assinatura com as prefeituras de Aracaju e Socorro estava presente o sócio majoritário da Estre Ambiental, Wilson Quintella Filho. Em rápidas palavras falou da trajetória de 14 anos da empresa e em uma frase resumiu tudo: “não enterramos lixo, temos soluções ambientais”. Ele anunciou que dentro de 15 dias estará chegando a Sergipe a máquina conhecida como “Tironossauro” fabricada na Finlândia e que tritura e faz triagem automática do lixo, encaminhando cada tipo para seu fim predeterminado. Quando receber as devidas licenças, será um importante instrumento no reaproveitamento de quase todo o lixo. Já o aterro sanitário em Rosário está localizado onde passa uma rede de transmissão de energia. Ou seja, o biogás, resultante da decomposição do lixo do aterro vai se tornar uma energia altamente viável.
Agora diga, caro leitor, como ficar contra uma solução viável para acabar com uma mazela que afeta milhares de sergipanos? Aliás, o lixão do bairro Santa Maria, além dos problemas ambientais tinha outro grave: o risco constante de um urubu causar problemas com alguma aeronave. E graças a Deus, os incidentes que ocorreram ao longo dos anos, foram apenas com pequenas avarias.
E como bem disse Wilson Quintella o lixo da grande Aracaju agora não será enterrado, virando um problema para o meio ambiente e para a saúde. O lixo será reciclado, tratado e deixará de ser um problema virando uma solução ambiental.
Que Aracaju e quem sabe Sergipe, transforma-se em breve em exemplo para todo país, mostrando que o lixo pode sim, ser fonte de progresso e rentabilidade.
Licença para coleta de chorume
E o aterro sanitário de Rosário ainda tem uma licença para coleta de chorume, como existem em vários outros. Neste caso o chorume é transportado em caminhão com toda segurança e equipado para a Cetrel em Camacari (BA), onde é tratado. O próprio aterro localizado em Salvador também faz a coleta e o envio para a Cetrel.
Fonte: Infonet/ Claudio Nunes
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