quinta-feira, 5 de abril de 2012

Polícia investiga participação de quadrilha pres


Delegado não vê também ligação com assalto ao Banese

Polícia continua investigando assalto a
revendedor e furto ao Banese (Foto: Ascom/SSP)
Ainda é precoce a associação, mas a polícia sergipana não descarta a possibilidade da quadrilha presa em Penedo, Estado de Alagoas, ter envolvimento com o assalto a um vendedor de título de capitalização ocorrido no sábado, 31, na cidade de Rosário do Catete, crime que deixou ferido o sargento Lima, militar que estava nas imediações do local onde acontecia o assalto. Os assaltantes levaram cerca de R$ 2,5 mil, segundo a polícia.

O delegado André Baronto, da equipe do Complexo de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil de Sergipe (Cope), estava de viagem marcada para a cidade alagoana, mas desistiu da investida, uma vez que a quadrilha presa nega envolvimento no assalto ocorrido em Rosário do Catete. “Ainda não há nada que confirme a participação daquela quadrilha no crime de Rosário. Estamos em diligência para saber de onde partiu a informação”, revela Baronto.

André Baronto não vê necessidade da equipe sergipana se deslocar para a cidade alagoana. “Entramos em contato com o delegado de Penedo, que já ouviu o depoimento deles por lá e eles negaram envolvimento no crime daqui de Sergipe. Vamos fazer novas diligências”, diz Baronto.

Sem relação

Na madrugada do mesmo dia (sábado, 31), marginais arrombaram a agência do Banco do Estado de Sergipe (Banese) e levaram armas e dinheiro que estavam armazenados no cofre. As primeiras investigações indicam que os marginais tiveram acesso à agência pelo telhado e conseguiram levar cerca de R$ 260 mil.

As investigações deste crime estão centralizadas no Centro de Operações Policiais Especiais, mas o delegado do município, Adelmo Pelágio, descarta associação entre o arrombamento do banco e o assalto ao revendedor de títulos de capitalização. “Seguramente, não há ligação entre os dois crimes”, considerou Pelágio.

Neste assalto, ficou caracterizado que houve participação de pelo menos quatro homens, segundo Pelágio. Três teriam executado a ação contra o revendedor de título de capitalização, que culminou com disparos dos tiros, três dos quais atingiram o sargento Lima. O quarto homem, na ótica da polícia, teria atuado como condutor do veículo que viabilizou a fuga da quadrilha.

O veículo usado para a fuga ainda é uma incógnita. A polícia está investigando e encontra contradições nas versões, mas acredita-se que os marginais teriam empreendido fuga em um Corsa Prata.

Por Cássia Santana

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