terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Capela vence mais uma ação na Justiça impetrada pelo município de Rosário


Advogados contratados pelo município de Rosário do Catete tentaram mais uma manobra no Judiciário para reterem o ICMS de Capela referente à mineradora Vale. A estratégia, dessa vez, foi junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), no penúltimo dia útil de 2011, durante o plantão do ministro Ari Pagendler.

No dia 30 de dezembro, Rosário do Catete conseguiu uma decisão favorável do ministro, deferindo o pedido parcialmente para que ficasse indisponível o valor adicionado fiscal que resultassem das operações sub júdice do município de Capela.

Tal liminar provocou o bloqueio de aproximadamente 80% do ICMS, o que deixou o prefeito de Capela, Manoel Messias Santos Sukita (PSB), extremamente preocupado. “Realmente foi uma surpresa desagradável para nós. Pois pela 42ª vez, Rosário tentava novamente prejudicar o nosso município com uma causa que ele já havia perdido em várias instâncias. Com o bloqueio, Capela ficou inviável financeiramente e administrativamente”, relatou Sukita.

Desde a semana passada que o prefeito passou a analisar com sua assessoria jurídica a saída para evitar o bloqueio do repasse. Na quinta-feira (5), a prefeitura ingressou com recurso no próprio STJ contra a sentença provisória.

“Graças a Deus, ontem (9), por volta das 16h, o próprio ministro reconsiderou sua decisão e indeferiu o pedido de liminar. Ele mesmo avaliou que tal medida poderia causar grave lesão à ordem pública e econômica de Capela”, ressaltou o prefeito.

Sukita lamentou que mais uma vez Rosário tenha buscado meios jurídicos para prejudicar, diretamente, a arrecadação de Capela. “Tentaram, dessa vez, aproveitar-se do recesso do Judiciário, de decisões tomadas durante o plantão para bloquear recursos que, de direito, pertencem ao povo de Capela. Um dinheiro que nem iria para Rosário, mas ficaria somente bloqueado, aguardando uma nova decisão judicial. Trata-se de uma briga desnecessária que só vem prejudicando Rosário com o pagamento de altos valores advocatícios”, avalia o prefeito

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