quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estudantes "nadam" diante do Congresso em protesto

Cerca de 6.000 alunos cobram mais recursos do governo para a educação

Cerca de 6.000 universitários e estudantes de ensino médio fizeram um protesto em frente ao Congresso Nacional exigindo mais verbas para educação, nesta quarta-feira (31).

Os estudantes chegaram ao Congresso por volta das 11h e tomaram banho no espelho d’água em frente ao prédio.

Em um carro de som, alguns parlamentares, como os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Marinor Brito (PSOL-PA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) declararam apoio à causa.

Os manifestantes pedem que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro sejam investidos nas escolas. A manifestação ocorre no mesmo dia em que o governo entrega aos parlamentares a proposta de Orçamento para 2012.

A manifestação foi convocada pela UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos).

Rodolfo Mohr, um dos diretores da UNE, espera que a presidente Dilma Rousseff se sensibilize com o protesto.

- Nós achamos fundamental que a presidente Dilma dê uma sinalização do percentual do PIB. [Alocar] 10% do PIB para o ensino é uma mudança significativa, profunda, que desenvolve o país, que vai qualificar a mão de obra e emancipar a sociedade brasileira. Essa é uma pauta que vai para além da nossa pauta específica.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, entregou ao Congresso nesta manhã a previsão de gastos para o próximo ano. Os estudantes cobram que mais recursos sejam destinados à educação.

Mais cedo, às 9h, os manifestantes reuniram-se em frente ao Banco Central em protesto contra a política de juros. O Copom começou a se reunir ontem, nesta terça (30), para definir a nova taxa Selic, cujo valor será anunciado no final da tarde de hoje.

O diretor da UNE diz "repudiar" o aumento do superávit.

- Nós repudiamos a declaração do ministro Guido Mantega, que aumentou o superávit primário. Achamos que é necessária uma profunda mudança nos rumos da macroeconomia brasileira, que a política de juros, o câmbio flutuante e a política de superávit primário infelizmente estrangulam as possibilidades do Brasil desenvolver na plenitude.

Estudantes chilenos

A estudante chilena Camila Vallejo, presidente da FECh( Federação de Estudantes da Universidade do Chile), participou da manifestação. Ela é uma das líderes da onda de protestos por melhorias na educação do Chile.

Camila está no Brasil para participar da jornada de lutas da UNE, e deverá ainda ser ouvida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Foto: Agência Brasil
Fonte: R7

ATIVISTA COMENTA

Que isso nos sirva de exemplo, essa falta de água em no município é um absurdo, temos que cobrar da DESO essas explicações, pois, na hora de pagar a conta, a empresa NÃO quer nem saber. E se NÃO PAGAR, CORTA.

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