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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Câmara de Rosário aprova CPI da Saúde

Vereadores da oposição estão unidos em prol do povo de Rosário do Catete.
“Vamos abrir a caixa preta da saúde de Rosário.” Com essa afirmação, o presidente da Câmara Municipal, vereador Delson Leão (PSB), justificou a necessidade do Legislativo em instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o sucateamento da rede pública de saúde do município. Para o presidente, os parlamentares não podem ficar omissos diante de tantas reclamações da comunidade e das denúncias de mal atendimento e falta de remédios nos postos de saúde.
“Temos a obrigação de investigar o que está acontecendo na Secretaria Municipal de Saúde, inclusive envolvendo os recursos repassados pelo Ministério da Saúde, os processos licitatórios para aquisição de medicamentos, material e serviços. Enfim, precisamos passar um pente fino na aplicação dos recursos que são destinados para o setor, pois se trata de uma área essencial à população”, explica o presidente.
O requerimento solicitando a CPI foi lido e assinado na sessão da terça-feira (05) pelos cinco vereadores de oposição, incluindo o presidente: Hélio dos Santos (PV), Genilson da Costa França (PSB), Maura Cecília Santos (PDT) e Maria José Gomes dos Santos (PSB). De acordo com a Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno da Câmara, a CPI – que será composta de três membros e dois suplentes – terá um prazo de 90 dias para apresentar os resultados da investigação.
“Com a Comissão, a Câmara terá maiores poderes para requisitar documentos e convocar a secretária (Amélia Passos) e servidores”, detalha Delson Leão, informando que na sessão da próxima quinta-feira (05), serão definidos os nomes que integrarão a CPI.
Na opinião de Delson Leão, é inadmissível que a saúde pública em Rosário do Catete se encontre na atual situação, uma vez que “os valores recebidos pelo município para investimento nos programas são considerados dos mais elevados no Estado de Sergipe”. “Na verdade, precisamos descobrir as razões dessa crise. Fomos eleitos pelo povo para fiscalizar e exigir um serviço público decente”, completa.
T. DANTAS COMUNICAÇÃO, CONSULTORIA E MARKETING

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