quinta-feira, 14 de abril de 2011

VEREADOR VÊ PROBLEMAS EM CONCURSO PÚBLICO.

Marcado para acontecer no próximo domingo (17), o concurso público da Prefeitura de Rosário do Catete levantou alguns questionamentos por parte dos vereadores de oposição. Um dos que estão preocupados e denunciaram falhas por parte da empresa responsável (SEPROD) é o presidente do Legislativo, vereador Delson Leão (PSB). 

Da tribuna da Câmara,  ele denunciou novamente a falta de planejamento e organização da empresa e da prefeitura com relação ao concurso. Ele lembrou que o que foi realizado no ano passado acabou sendo anulado pela Justiça, e que esse pode tomar o mesmo caminho.

 “Existem falhas neste concurso que podem trazer consequências graves aos inscritos. Uma delas é a duplicação de nomes de inscritos”, citou, mostrando a relação de inscritos para o cargo de auxiliar de enfermagem onde o nome de uma candidata aparecia duas vezes. “São falhas que podem ocasionar uma nova anulação”, advertiu. 

LOCOMOÇÃO

Já os vereadores da situação não acreditam na tese da anulação. A peemedebista Acácia Calazans mostrou preocupação com relação ao deslocamento dos candidatos de Rosário do Catete para Aracaju, já que as provas serão realizadas na capital devido ao grande número de inscritos, cerca de 18 mil. 

 “Como não há lei permitindo que a prefeitura disponibilize esse transporte, pois isso geraria favoritismo por parte da gestão, o prefeito Etelvino Barreto está oferecendo o serviço para os inscritos, mas agindo como colaborador, não como gestor público”, informou.  

Em relação ao resultado do concurso, Acácia Calazans destacou a importância de se aprovar um projeto de lei que impeça a disponibilização de transporte para os servidores oriundos de outras cidades. Desta forma, rosarenses que ficarem em lista de excedentes terão uma chance extra de assumirem os cargos. 
 
Na opinião da vereadora Maura Cecília (PDT), não é necessário criar nenhuma lei, basta apenas a administração municipal não oferecer esse tipo de transporte. “Se a oferta desse serviço foi uma iniciativa de gestão, independente de haver ou não uma lei, o caso pode ser resolvido sem a criação e aprovação de um projeto. Basta não oferecer os veículos para transportar os funcionários”, sugeriu.

Empauta

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