Publicado em 1/2/2011 às 08:34 h Algemada, mesmo sendo inocente. Veja o vídeo |
Joyce Dayse de Oliveira Santos tem um apartamento, conquistado no que ficou conhecido como "MOPS da Coroa do Meio".
Uma das pessoas que participaram do movimento pediu a ela para ficar alguns dias no apartamento. "Gostou" tanto que não quis mais sair de lá.
Joyce recorreu à Justiça pedindo reintegração de posse. Chateada com a demora da Justiça, Joyce foi ao apartamento na última quinta-feira, arrebentou o cadeado e colocou seus móveis no imóvel.
No dia seguinte, duas pessoas pediram para entrar no apartamento, alegando que precisavam conversar. Ao entrar, trancaram-se em um dos quartos e uma delas telefonou para o CIOSP, informando que existiam pessoas presas em cárcere privado no apartamento de Joyce.
Ao chegar ao apartamento, policiais do Batalhão de Choque, comandados pelo capitão Marcos Carvalho (um dos coordenadores do Ciosp) procuraram por Joyce, que estava no Hospital da Polícia Militar esperando atendimento.
Ao receber a informação de que policiais estavem em seu apartamento, foi ao local e, segundo ela, ouviu do capitão Marcos Carvalho a determinação de que teria que deixar o imóvel, mesmo possuindo escritura como sua proprietária, pois, se não o fizesse, seria presa.
À imprensa, Joyce disse que perguntou ao capitão se ele tinha mandado judicial e que teria ouvido do oficial que autoridade era ele.
A partir daí, ela foi algemada, como se fosse criminosa, na presença de familiares e vizinhos. Ao chegar à Delegacia de Turismo, foi liberada pelo delegado Gilberto Passos, que constatou sua inocência.
Joyce, proprietária do apartamento, está na rua e os invasores, no imóvel.
NE NOTÍCIAS publica a seguir nota do capitão Marco Carvalho
NOTA À IMPRENSA
A matéria veiculada no Jornal SETV 2ª Edição – TV Sergipe de 21 de janeiro de 2011 intitulada “DENÚNCIA – MULHER FOI EXPULSA DO PRÓPRIO APARTAMENTO” cita meu nome por pelo menos duas vezes, sugerindo, vez que eu não fui ouvido, atitude ao arrepio da lei deste Oficial de 15 anos de serviços à briosa Polícia Militar de Sergipe, inclusive como Assessor de Comunicações e pelo menos 13 anos de estudo e trabalho na área de Negociação e Resgate de Reféns, tendo sido empenhado diretamente em negociações para reintegração de posse dezenas de vezes, com 100% de êxito na defesa dos Direitos Humanos e negociação e retirada pacífica de milhares de famílias em segurança, e garantindo também que a lei fosse cumprida com a ordem e a manutenção da integridade física de todos os envolvidos.
Como Capitão Supervisor PM do CIOSP, dentre outras obrigações está a de coordenar as ações operacionais e controlar o efetivo policial militar de serviço em TODO ESTADO DE SERGIPE, garantindo a continuidade e excelência dos serviços prestados na manutenção da ordem pública, na PREVENÇÂO e repressão de atos que coloquem em risco a vida ou integridade das pessoas, e a ação pautada na lei em vigor.
O CIOSP foi acionado via call-center pela senhora de iniciais R.O. , que noticiou a ocorrência de seqüestro com reféns cativos, dentre eles uma senhora de 73 anos, e que um dos envolvidos seria um policial militar pré-identificado. Foi remetida imediatamente a viatura de área enquanto este Oficial PM para lá se deslocava, o que ocorreu coincidentemente em viatura mais próxima disponível, a do Oficial do Batalhão de Choque. No apartamento citado, verifiquei pessoalmente e cercado por dezenas de pessoas que fiz questão que acompanhassem toda a mediação, que não tratava-se de seqüestro, mas de impasse que tinha de um lado a senhora Joice, noiva de um policial militar que se fazia presente e sua família, e de outro os integrantes do MOPS – Movimento que conta com voluntários da área de saúde, em disputa pela posse do apartamento. Por mais de duas horas, ouvi e expliquei às partes que precisávamos buscar uma solução pacificada entre todos, e que entendia que a senhora Joice tinha a propriedade do imóvel, mas o MOPS detinha sua posse, sendo consultados inclusive a síndica e o subsíndico do condomínio para atestar que ali funcionava durante 11 anos pelo menos. Para retirá-los, era necessária liminar de reintegração de posse conferida pelo Juiz competente, e para garantir a integridade física de todos, visto já haviam ocorrido agressões de parte a parte, empurrões e torções de braço, sempre explicando os motivos de minhas decisões, AS QUAIS ASSUMO TOTALMENTE, convidei-a a deixar o apartamento e aguardar a decisão judicial. Ela negou-se repetidas vezes a cumprir a ordem manifestamente legal, inclusive dizendo diversas vezes que dali só sairia presa e algemada, ainda que tivesse consultado sua advogada por telefone. A senhora Joice foi então convidada a ir para a Delegacia mais próxima, respondendo por desobediência e exercício arbitrário das próprias razões, e havendo novas negativas por parte dela, dizendo que dali não sairia em alto tom de voz, determinei que fosse algemada e retirada do local. Éramos quatro policiais entre mais de 20 pessoas envolvidas emocionalmente na contenda, para garantir a segurança de todos (inclusive os policiais) não havia outra forma de conduzi-la, dada a exaltação de ânimos das partes. Tudo foi feito no intuito de garantir os Direitos Humanos e a incolumidade física dos envolvidos. Fora da zona de conflito, eu mesmo retirei-lhe as algemas e a conduzi ao meu lado no banco da viatura, com o cuidado de levantar os vidros traseiros para que ela não fosse exposta mais que o necessário. Não foi este signatário que produziu e divulgou fotos da senhora Joice na imprensa. Ela mesma o fez.
Na Delegacia de Turismo, recebido pelo Delegado Gilberto Passos, seu titular, expus o que aqui narrei, mas aquela autoridade teve entendimento diferente deste Capitão, que respeitosamente e sem nada mais a fazer, reafirmou que entendia ser possuidor da razão, e não concordando com a sugestão do Delegado para que a senhora Joice e família retornassem e ocupassem o apartamento junto com os integrantes do MOPS, ainda orientou às partes que buscassem o acordo, e não conflito. Daquele momento em diante, não mais podia garantir a integridade física das partes.
Ainda hoje, pedirei permissão ao Comandante Geral da Polícia Militar para solicitar que instaure Inquérito Policial Militar, de modo que minhas ações, todas acompanhadas de fartas provas materiais e testemunhais, sejam sopesadas e que se esclareça a verdade. Que o manto do judiciário recaia sobre as ações e decidam quem agiu ou deixou de agir corretamente, e que cada cidadão responda por seus atos na justa medida da lei.
SEMPRE À DISPOSIÇÃO PARA QUAISQUER ESCLARECIMENTOS (8816.6765);
MARCO Antonio de Souza CARVALHO – Capitão PM
NOTA À IMPRENSA
A matéria veiculada no Jornal SETV 2ª Edição – TV Sergipe de 21 de janeiro de 2011 intitulada “DENÚNCIA – MULHER FOI EXPULSA DO PRÓPRIO APARTAMENTO” cita meu nome por pelo menos duas vezes, sugerindo, vez que eu não fui ouvido, atitude ao arrepio da lei deste Oficial de 15 anos de serviços à briosa Polícia Militar de Sergipe, inclusive como Assessor de Comunicações e pelo menos 13 anos de estudo e trabalho na área de Negociação e Resgate de Reféns, tendo sido empenhado diretamente em negociações para reintegração de posse dezenas de vezes, com 100% de êxito na defesa dos Direitos Humanos e negociação e retirada pacífica de milhares de famílias em segurança, e garantindo também que a lei fosse cumprida com a ordem e a manutenção da integridade física de todos os envolvidos.
Como Capitão Supervisor PM do CIOSP, dentre outras obrigações está a de coordenar as ações operacionais e controlar o efetivo policial militar de serviço em TODO ESTADO DE SERGIPE, garantindo a continuidade e excelência dos serviços prestados na manutenção da ordem pública, na PREVENÇÂO e repressão de atos que coloquem em risco a vida ou integridade das pessoas, e a ação pautada na lei em vigor.
O CIOSP foi acionado via call-center pela senhora de iniciais R.O. , que noticiou a ocorrência de seqüestro com reféns cativos, dentre eles uma senhora de 73 anos, e que um dos envolvidos seria um policial militar pré-identificado. Foi remetida imediatamente a viatura de área enquanto este Oficial PM para lá se deslocava, o que ocorreu coincidentemente em viatura mais próxima disponível, a do Oficial do Batalhão de Choque. No apartamento citado, verifiquei pessoalmente e cercado por dezenas de pessoas que fiz questão que acompanhassem toda a mediação, que não tratava-se de seqüestro, mas de impasse que tinha de um lado a senhora Joice, noiva de um policial militar que se fazia presente e sua família, e de outro os integrantes do MOPS – Movimento que conta com voluntários da área de saúde, em disputa pela posse do apartamento. Por mais de duas horas, ouvi e expliquei às partes que precisávamos buscar uma solução pacificada entre todos, e que entendia que a senhora Joice tinha a propriedade do imóvel, mas o MOPS detinha sua posse, sendo consultados inclusive a síndica e o subsíndico do condomínio para atestar que ali funcionava durante 11 anos pelo menos. Para retirá-los, era necessária liminar de reintegração de posse conferida pelo Juiz competente, e para garantir a integridade física de todos, visto já haviam ocorrido agressões de parte a parte, empurrões e torções de braço, sempre explicando os motivos de minhas decisões, AS QUAIS ASSUMO TOTALMENTE, convidei-a a deixar o apartamento e aguardar a decisão judicial. Ela negou-se repetidas vezes a cumprir a ordem manifestamente legal, inclusive dizendo diversas vezes que dali só sairia presa e algemada, ainda que tivesse consultado sua advogada por telefone. A senhora Joice foi então convidada a ir para a Delegacia mais próxima, respondendo por desobediência e exercício arbitrário das próprias razões, e havendo novas negativas por parte dela, dizendo que dali não sairia em alto tom de voz, determinei que fosse algemada e retirada do local. Éramos quatro policiais entre mais de 20 pessoas envolvidas emocionalmente na contenda, para garantir a segurança de todos (inclusive os policiais) não havia outra forma de conduzi-la, dada a exaltação de ânimos das partes. Tudo foi feito no intuito de garantir os Direitos Humanos e a incolumidade física dos envolvidos. Fora da zona de conflito, eu mesmo retirei-lhe as algemas e a conduzi ao meu lado no banco da viatura, com o cuidado de levantar os vidros traseiros para que ela não fosse exposta mais que o necessário. Não foi este signatário que produziu e divulgou fotos da senhora Joice na imprensa. Ela mesma o fez.
Na Delegacia de Turismo, recebido pelo Delegado Gilberto Passos, seu titular, expus o que aqui narrei, mas aquela autoridade teve entendimento diferente deste Capitão, que respeitosamente e sem nada mais a fazer, reafirmou que entendia ser possuidor da razão, e não concordando com a sugestão do Delegado para que a senhora Joice e família retornassem e ocupassem o apartamento junto com os integrantes do MOPS, ainda orientou às partes que buscassem o acordo, e não conflito. Daquele momento em diante, não mais podia garantir a integridade física das partes.
Ainda hoje, pedirei permissão ao Comandante Geral da Polícia Militar para solicitar que instaure Inquérito Policial Militar, de modo que minhas ações, todas acompanhadas de fartas provas materiais e testemunhais, sejam sopesadas e que se esclareça a verdade. Que o manto do judiciário recaia sobre as ações e decidam quem agiu ou deixou de agir corretamente, e que cada cidadão responda por seus atos na justa medida da lei.
SEMPRE À DISPOSIÇÃO PARA QUAISQUER ESCLARECIMENTOS (8816.6765);
MARCO Antonio de Souza CARVALHO – Capitão PM
Fonte:Nenoticia
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