Atitude “superior” de lideranças do PT é para o partido do vice-presidente eleito Michel Temer, intolerável. Foto: Dida Sampaio/AE – 16.11.2010
De surpreendente no anúncio do blocão pelo PMDB, só o momento: esperava-se algo nessa direção depois de empossado o novo governo.
Mais cedo do que se esperava, o partido sinalizou para o que promete ser a regra na convivência com o PT: a busca pela supremacia na aliança.
É bem verdade que governo é governo e tem sempre os recursos necessários para dissuadir rebeldias em suas bases, mas enquanto o PT se sentir dono da vitória eleitoral e do governo, a convivência com o PMDB será de permanente confronto.
Hoje estão em jogo as presidências da Câmara e do Senado, além da composição ministerial, que naturalmente produzem conflitos e nisso não há nada de anormal em curso.
O que incomoda o PMDB é a exclusão do processo decisório, inclusive na fase de transição, que o partido quer desde já demonstrar que não pode virar regra.
A atitude “superior” de lideranças do PT, como definiu um dirigente do PMDB, é para o partido do vice-presidente eleito Michel Temer, intolerável.
O PMDB tenta mostrar ao PT que tem muito mais facilidades para formar maiorias eventuais no Congresso do que o parceiro que lhe impõe uma distância calculada no convívio.
Basta lembrar que a oposição, principalmente o DEM, investirá no conflito entre os dois principais partidos da aliança governista, o que torna muito provável acordos de circunstância com o PMDB.
A cena atual é sinal de que o PT terá de rever o sonho que o ex-ministro José Dirceu sonhou em voz alta para uma platéia de sindicalistas ainda na campanha: o de que o governo Dilma seria , finalmente, o governo do PT.
Historicamente avesso a alianças, o que retardou sua chegada ao poder, o PT terá de aprender a dividir o pão, conforme as palavras do presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer, na véspera da vitória.
Fonte: BlogsEstadão
Mais cedo do que se esperava, o partido sinalizou para o que promete ser a regra na convivência com o PT: a busca pela supremacia na aliança.
É bem verdade que governo é governo e tem sempre os recursos necessários para dissuadir rebeldias em suas bases, mas enquanto o PT se sentir dono da vitória eleitoral e do governo, a convivência com o PMDB será de permanente confronto.
Hoje estão em jogo as presidências da Câmara e do Senado, além da composição ministerial, que naturalmente produzem conflitos e nisso não há nada de anormal em curso.
O que incomoda o PMDB é a exclusão do processo decisório, inclusive na fase de transição, que o partido quer desde já demonstrar que não pode virar regra.
A atitude “superior” de lideranças do PT, como definiu um dirigente do PMDB, é para o partido do vice-presidente eleito Michel Temer, intolerável.
O PMDB tenta mostrar ao PT que tem muito mais facilidades para formar maiorias eventuais no Congresso do que o parceiro que lhe impõe uma distância calculada no convívio.
Basta lembrar que a oposição, principalmente o DEM, investirá no conflito entre os dois principais partidos da aliança governista, o que torna muito provável acordos de circunstância com o PMDB.
A cena atual é sinal de que o PT terá de rever o sonho que o ex-ministro José Dirceu sonhou em voz alta para uma platéia de sindicalistas ainda na campanha: o de que o governo Dilma seria , finalmente, o governo do PT.
Historicamente avesso a alianças, o que retardou sua chegada ao poder, o PT terá de aprender a dividir o pão, conforme as palavras do presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer, na véspera da vitória.
Fonte: BlogsEstadão
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