Para revista britânica, Brasil se beneficiaria de mudança no governo
"Após oito anos de governo do PT, o Brasil se beneficiaria de uma mudança". É a conclusão a que chega a revista britânica "The Economist", que publicou ontem uma análise da eleição brasileira. Sob um título que pode ser traduzido como "Segundo round, novos pensamentos?", o texto diz que José Serra (PSDB) "seria um presidente melhor" que Dilma Rousseff (PT).
Segundo "The Economist", Serra "tem sorte de ter tido uma segunda chance, pois sua campanha fora azarada" e deve o adiamento da decisão à votação de Marina Silva (PV) e à influência de líderes religiosos. Afirmando que o Brasil agora "tem escolha" e que Serra "é mais persuasivo", a revista diz que "Dilma ainda pode ser a favorita, mas Serra agora tem mais energia, e a eleição está em aberto" - o que, continua, já seria algo bom em si, pois Dilma não mereceria ganhar só por ser a escolhida de Lula.
O texto diz que Serra, apesar de defeitos como querer gerenciar "tudo", seria "mais rápido em cortar gastos públicos e eliminar déficit fiscal", e em "mobilizar capital privado para infraestrutura". Enquanto Dilma "não é Lula, não tem suas habilidades políticas e pragmatismo", Serra, apesar de ter sido "um oponente pobre", foi um "ministro, prefeito e governador eficiente".
Outra razão "pela qual os brasileiros fariam bem em votar Serra", conclui o texto, é que, mesmo que nenhum partido tenha o monopólio da corrupção, o PT teria se tornado "confortável demais" no poder.
Fonte: O Globo
"Após oito anos de governo do PT, o Brasil se beneficiaria de uma mudança". É a conclusão a que chega a revista britânica "The Economist", que publicou ontem uma análise da eleição brasileira. Sob um título que pode ser traduzido como "Segundo round, novos pensamentos?", o texto diz que José Serra (PSDB) "seria um presidente melhor" que Dilma Rousseff (PT).
Segundo "The Economist", Serra "tem sorte de ter tido uma segunda chance, pois sua campanha fora azarada" e deve o adiamento da decisão à votação de Marina Silva (PV) e à influência de líderes religiosos. Afirmando que o Brasil agora "tem escolha" e que Serra "é mais persuasivo", a revista diz que "Dilma ainda pode ser a favorita, mas Serra agora tem mais energia, e a eleição está em aberto" - o que, continua, já seria algo bom em si, pois Dilma não mereceria ganhar só por ser a escolhida de Lula.
O texto diz que Serra, apesar de defeitos como querer gerenciar "tudo", seria "mais rápido em cortar gastos públicos e eliminar déficit fiscal", e em "mobilizar capital privado para infraestrutura". Enquanto Dilma "não é Lula, não tem suas habilidades políticas e pragmatismo", Serra, apesar de ter sido "um oponente pobre", foi um "ministro, prefeito e governador eficiente".
Outra razão "pela qual os brasileiros fariam bem em votar Serra", conclui o texto, é que, mesmo que nenhum partido tenha o monopólio da corrupção, o PT teria se tornado "confortável demais" no poder.
Fonte: O Globo
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