Ilzamar, que declarou apoio a Serra, crê em tentativa de intimidá-la
BRASÍLIA. A residência de Ilzamar Mendes, viúva do líder seringueiro Chico Mendes, foi invadida na noite da última sexta-feira, em Rio Branco (AC), por três homens, que chegaram a derrubar um portão de três metros de altura. Eles permaneceram por cerca de cinco minutos na área, mas não chegaram a entrar na casa nem levaram qualquer objeto.
Ilzamar evitou associar o episódio ao seu apoio público ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, mas o tratou como uma tentativa de intimidá-la.
Policiais não conseguiram localizar o grupo Ilzamar gritou por socorro e chamou a polícia, que só chegou 20 minutos após seu telefonema. Os policiais deram uma volta no bairro, acompanhados de Ilzamar, mas não localizaram o grupo.
Os três homens estavam vestido de roupa preta; não foi possível identificar se estavam armados.
— O muro da casa é pequeno.
Se a intenção fosse assaltar, teriam pulado sem problema.
Não precisavam derrubar um portão enorme e fazer todo aquele barulho.
Acho que foi uma tentativa de me intimidar. Mas quero ressaltar que os índices de violência no Acre são altíssimos.
A segurança pública vai muito mal — afirmou Ilzamar Mendes. — Nós da família Mendes já sofremos na pele a ação de bandidos e de muita violência. Sempre convivemos com ameaças.
No momento em que os três homens entraram na área da residência, Ilzamar estava com a neta. Os policiais permaneceram na casa até as 4h de ontem.
Viúva apareceu no programa de Serra semana passada Na semana passada, Ilzamar apareceu no programa de TV de José Serra, onde declarou que o candidato tucano tem propostas ambientais alinhadas com os sonhos de Chico Mendes. Ilzamar mora no bairro Vila Acre, a nove quilômetros do centro de Rio Branco.
Sobre sua adesão à campanha do presidenciável do PSDB, Ilzamar afirmou que ficou admirada com o apoio que obteve do Brasil inteiro e disse que não recebeu provocações por apoiar Serra: — Sou uma pessoa pública e tenho recebido muitas mensagens e telefonemas pela minha decisão. Vivemos numa democracia e não há espaço para perseguições pelas escolhas que fazemos.
Evandro Éboli
O Globo
BRASÍLIA. A residência de Ilzamar Mendes, viúva do líder seringueiro Chico Mendes, foi invadida na noite da última sexta-feira, em Rio Branco (AC), por três homens, que chegaram a derrubar um portão de três metros de altura. Eles permaneceram por cerca de cinco minutos na área, mas não chegaram a entrar na casa nem levaram qualquer objeto.
Ilzamar evitou associar o episódio ao seu apoio público ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, mas o tratou como uma tentativa de intimidá-la.
Policiais não conseguiram localizar o grupo Ilzamar gritou por socorro e chamou a polícia, que só chegou 20 minutos após seu telefonema. Os policiais deram uma volta no bairro, acompanhados de Ilzamar, mas não localizaram o grupo.
Os três homens estavam vestido de roupa preta; não foi possível identificar se estavam armados.
— O muro da casa é pequeno.
Se a intenção fosse assaltar, teriam pulado sem problema.
Não precisavam derrubar um portão enorme e fazer todo aquele barulho.
Acho que foi uma tentativa de me intimidar. Mas quero ressaltar que os índices de violência no Acre são altíssimos.
A segurança pública vai muito mal — afirmou Ilzamar Mendes. — Nós da família Mendes já sofremos na pele a ação de bandidos e de muita violência. Sempre convivemos com ameaças.
No momento em que os três homens entraram na área da residência, Ilzamar estava com a neta. Os policiais permaneceram na casa até as 4h de ontem.
Viúva apareceu no programa de Serra semana passada Na semana passada, Ilzamar apareceu no programa de TV de José Serra, onde declarou que o candidato tucano tem propostas ambientais alinhadas com os sonhos de Chico Mendes. Ilzamar mora no bairro Vila Acre, a nove quilômetros do centro de Rio Branco.
Sobre sua adesão à campanha do presidenciável do PSDB, Ilzamar afirmou que ficou admirada com o apoio que obteve do Brasil inteiro e disse que não recebeu provocações por apoiar Serra: — Sou uma pessoa pública e tenho recebido muitas mensagens e telefonemas pela minha decisão. Vivemos numa democracia e não há espaço para perseguições pelas escolhas que fazemos.
Evandro Éboli
O Globo
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