"Este é o pior ano em termos de compra de votos. É muito dinheiro circulando"
Ana Lúcia acredita que seria possível comprovar crimes com mais malícia dos órgãos fiscalizadores
Depois de o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) alertar Sergipe sobre a presença da chamada "mala-preta" nas eleições deste ano, a grita, agora, parte da deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT), que tenta a reeleição em parceria com o deputado federal Iran Barbosa (PT). "Estou vendo que este é o prior ano em termos de compra de voto. De muito dinheiro. O chamado volume de campanha, que é muita estrutura, muito dinheiro circulando, principalmente na disputa dos proporcionais. É preocupante. Pela primeira vez na história, você está tendo muita disputa no Senado, e o poder econômico está forte, pelo menos é o que circula nas conversas", denuncia a parlamentar.
Apesar das evidências, Ana Lúcia observa não ter em mãos uma prova concreta contra quem está comprado votos. A deputada, entretanto, faz um alerta ao comitê contra corrupção eleitoral, e à própria imprensa. "Vejam as matérias jornalísticas, que indicam muito aquilo que é proibido. Você não pode ter nenhum material (de campanha) em espaço público, mas você viaja e ver em pequenos canteiros públicos. Há também a divulgação de atividades, que não dizem que é de campanha, mas, me desculpe, nesta época de campanha, ter vaquejada, cavalgada. que, na verdade, não é cavalgada, que é uma prática medieval, rural e não urbana, muita festa, muito pagode...", lamentou.
De acordo com Ana Lúcia, o Ministério Público Eleitoral e o comitê eleitoral deveriam fiscalizar quem arca com as despensas destas festas. "Muita caranguejada, com muita bebida nesta área litorânea. Você passa, sabe que acontece o fato, mas não tem como comprovar. Agora, quem tem o objetivo de combater precisa pesquisar melhor e ter mais malícia naquilo que indica corrupção eleitoral. Tem jornalista que já disse até o dia e o horário de agentes públicos estarem entrando em partido político para conversar com determinado candidato. E aí o que foi que o Ministério Público fez? Está publicado. Os jornais estão publicando num discurso indireto, mas qualquer pessoa que tenha análise política percebe que ali há um indicador. Basta o MP e o comitê agirem, para ver se coíbem. A ‘Ficha Limpa´ não está limpando. Ao contrário: aqueles que fazem da política um grande negócio estão tentando legitimar o que tem de mais impuro, ilegítimo da política: a circulação do dinheiro e a política como mercadoria", alertou.fonte:Universo Politico.
Ana Lúcia acredita que seria possível comprovar crimes com mais malícia dos órgãos fiscalizadores
Depois de o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) alertar Sergipe sobre a presença da chamada "mala-preta" nas eleições deste ano, a grita, agora, parte da deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT), que tenta a reeleição em parceria com o deputado federal Iran Barbosa (PT). "Estou vendo que este é o prior ano em termos de compra de voto. De muito dinheiro. O chamado volume de campanha, que é muita estrutura, muito dinheiro circulando, principalmente na disputa dos proporcionais. É preocupante. Pela primeira vez na história, você está tendo muita disputa no Senado, e o poder econômico está forte, pelo menos é o que circula nas conversas", denuncia a parlamentar.
Apesar das evidências, Ana Lúcia observa não ter em mãos uma prova concreta contra quem está comprado votos. A deputada, entretanto, faz um alerta ao comitê contra corrupção eleitoral, e à própria imprensa. "Vejam as matérias jornalísticas, que indicam muito aquilo que é proibido. Você não pode ter nenhum material (de campanha) em espaço público, mas você viaja e ver em pequenos canteiros públicos. Há também a divulgação de atividades, que não dizem que é de campanha, mas, me desculpe, nesta época de campanha, ter vaquejada, cavalgada. que, na verdade, não é cavalgada, que é uma prática medieval, rural e não urbana, muita festa, muito pagode...", lamentou.
De acordo com Ana Lúcia, o Ministério Público Eleitoral e o comitê eleitoral deveriam fiscalizar quem arca com as despensas destas festas. "Muita caranguejada, com muita bebida nesta área litorânea. Você passa, sabe que acontece o fato, mas não tem como comprovar. Agora, quem tem o objetivo de combater precisa pesquisar melhor e ter mais malícia naquilo que indica corrupção eleitoral. Tem jornalista que já disse até o dia e o horário de agentes públicos estarem entrando em partido político para conversar com determinado candidato. E aí o que foi que o Ministério Público fez? Está publicado. Os jornais estão publicando num discurso indireto, mas qualquer pessoa que tenha análise política percebe que ali há um indicador. Basta o MP e o comitê agirem, para ver se coíbem. A ‘Ficha Limpa´ não está limpando. Ao contrário: aqueles que fazem da política um grande negócio estão tentando legitimar o que tem de mais impuro, ilegítimo da política: a circulação do dinheiro e a política como mercadoria", alertou.fonte:Universo Politico.
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