quarta-feira, 14 de julho de 2010

ELEIÇÕES DO CATETE



Zé Franco é candidato e Judiciário não decide sobre as algemas da Operação Fox

Em 2004, a Polícia Federal desencadeou a Operação Fox, que levou à cadeia, em 2006, 6 prefeitos sergipanos: Zé Franco (PDT), de Nossa Senhora do Socorro; Valdomiro dos Santos (PL), de Siriri; Laércio Passos (PMDB) Rosário do Catete; Marcos da Costa Santana (PTB), de Cedro de São João; e Hélio Mecenas (PFL), de São Domingos.

Para a PF e o Ministério Público Federal, empresas atuavam junto a prefeituras do interior de Sergipe, fraudando licitações e desviando verbas federais da Saúde e da Educação.

No esquema, duas empresas atuavam em fraudes de licitações na área de Saúde e uma, na área de Educação. Essas empresas tinham documentos de mais três empresas concorrentes que participavam de licitações montadas.

MPF

18/07/2006 - Operação FOX: Nota à imprensa

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA EM SERGIPE

OPERAÇÃO FOX – NOTA À IMPRENSA

Na manhã de hoje (18-07), a Polícia Federal deflagrou em Sergipe a Operação FOX, destinada a prender 35 pessoas, entre as quais 08 prefeitos, 06 de municípios sergipanos, 01 da Bahia e 01 de Alagoas. Os agentes federais estão também realizando buscas e apreensões de documentos e computadores em 62 locais, entre residências, sedes de prefeituras e empresas. Mais de trezentos policiais federais, entre os quais setenta delegados, vindos de todo o Brasil, participam da operação.

A Operação FOX resultou de investigação de mais de dois anos iniciada pelo Ministério Público Federal (Procuradoria da República em Sergipe), através do Procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes que, em fevereiro de 2004, a partir de uma denúncia, requereu à Justiça Federal a interceptação telefônica de várias pessoas. A investigação foi operacionalizada pela Polícia Federal e contou com a participação de delegados e agentes provenientes de outros estados da federação.

O trabalho investigativo conseguiu comprovar a existência de quadrilhas atuando junto a prefeituras do interior de Sergipe, fraudando licitações e desviando verbas federais da saúde e da educação. Os envolvidos, com a participação de funcionários das prefeituras, montavam procedimentos licitatórios fictícios, superfaturavam compras de medicamentos e forneciam notas fiscais que possibilitavam o desvio de verbas. Foi constatado também o pagamento de propinas a servidores das prefeituras e em alguns casos aos próprios prefeitos.

O processo correu na 2a Vara da Justiça Federal em Sergipe, até março de 2006, quando, em razão do envolvimento direto de prefeitos, teve de ser deslocado para o Tribunal Regional Federal da 5a Região em Recife. As prisões e buscas realizadas na data de hoje foram autorizadas pelo Desembargador Federal Napoleão Nunes Maia, que proibiu a divulgação dos nomes dos envolvidos. As prisões são temporárias e destinadas à obtenção de mais provas sobre os eventuais crimes praticados.

Os procuradores do Ministério Público Federal em Sergipe estão acompanhando de perto o desenrolar da operação e deverão estar presentes aos interrogatórios dos principais investigados.

A operação foi resultado de investigações realizadas pelo MPF no estado.


O Ministério Público Federal em Sergipe e a Polícia Federal realizaram hoje, 18 de julho, no estado, a Operação Fox, ocasião em que foram presas 35 pessoas, entre as quais oito prefeitos, seis de municípios sergipanos, um da Bahia e um de Alagoas. Os agentes federais realizaram também buscas e apreensões de documentos e computadores em 62 locais, entre residências, sedes de prefeituras e empresas, que passarão por um processo de perícia. Mais de trezentos policiais federais, entre os quais setenta delegados, vindos de todo o Brasil, participaram da operação.

A Operação Fox resultou de investigação de mais de dois anos iniciada pelo procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes, do Ministério Público Federal em Sergipe que, em fevereiro de 2004, a partir de uma denúncia, requereu à Justiça Federal a interceptação telefônica de várias pessoas. A investigação foi operacionalizada pela Polícia Federal e contou com a participação de delegados e agentes provenientes de outros estados.

O trabalho investigativo conseguiu comprovar a existência de quadrilhas atuando em prefeituras do interior de Sergipe, fraudando licitações e desviando verbas federais da saúde e da educação. Os envolvidos, com a participação de funcionários das prefeituras, montavam procedimentos licitatórios fictícios, superfaturavam compras de medicamentos e forneciam notas fiscais que possibilitavam o desvio de verbas. Foi constatado também o pagamento de propinas a servidores das prefeituras e em alguns casos aos próprios prefeitos.

O processo estava na 2a Vara da Justiça Federal em Sergipe, até março de 2006, quando, em razão do envolvimento direto de prefeitos, teve de ser deslocado para o Tribunal Regional Federal da 5a Região, em Recife. As prisões e buscas realizadas foram autorizadas pelo desembargador federal Napoleão Nunes Maia, que proibiu a divulgação dos nomes dos envolvidos. As prisões são temporárias e destinadas à obtenção de mais provas sobre os eventuais crimes praticados.

Os procuradores do Ministério Público Federal em Sergipe acompanharam de perto o desenrolar da operação e deverão estar presentes aos interrogatórios dos principais investigados.

Lúcio Góis
Comunicação Social
Procuradoria da República em Sergipe
Telefone:79-32343700
ascom@prse.mpf.gov.br

15/08/2008 - Denunciados os presos na Operação Fox

No último dia 12 de agosto, o Ministério Público Federal com atuação junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, ofereceu denúncia contra 48 (quarenta e oito) pessoas envolvidas na Operação Fox. A denúncia abre, formalmente, o processo criminal e é assinada pela procuradora regional da República Regina Coeli Campos de Meneses. A Operação Fox foi desencadeada em Sergipe em julho de 2006, quando foram presas trinta e cinco pessoas, entre as quais oito prefeitos. As investigações, que incluíram interceptações telefônicas, haviam sido iniciadas em 2004 pelo procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes e foram implementadas pela Polícia Federal.

A procuradora que ofereceu a denúncia, numa peça de mais de duzentas laudas, analisa toda a prova colhida contra os réus, transcrevendo muitos trechos das interceptações telefônicas. Os acusados responderão por vários crimes, como peculato (desvio de dinheiro público), corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações e formação de quadrilha.

Entre os denunciados, estão os empresários José dos Santos Pereira e Wellington Andrade dos Santos, acusados de fraudar licitações nas áreas de saúde e educação em diversos municípios do Estado de Sergipe, Alagoas e Bahia, além de seus colaboradores, servidores públicos, secretários municipais e os seguintes prefeitos: Marcos da Costa Santana, de Cedro/SE, José do Prado Franco Sobrinho, de Socorro/SE, Antônio da Fonseca Dórea, de Poço Verde/SE, José Laércio Passos Junior, de Rosário do Catete/SE, Hélio Mecenas, de São Domingos/SE e Valdomiro Santos, de Siriri/SE. Também foram denunciados os prefeitos Reginaldo Matias da Silva, de São Braz/AL e Salorylton de Oliveira, de Pedro Alexandre/BA.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em Sergipe
(79) 3234-3729 - (79) 99316732

fonte:NENOTICIA

Nenhum comentário: