Mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju aconteceu em Rosário
No final de 1854, o Barão de Maruim era vice-presidente do Estado. Um homem de grandes influências nacionais. Por conta do porto (escoamento dos produtos), o barão queria que a capital saísse de São Cristóvão e foi transferida para Aracaju.
Numa manhã, o Barão de Maruim, um dos homens mais ricos do Estado, convocou todos os deputados para comparecer em seu Engenho Unha do Gato, em Rosário do Catete. Usando dinheiro, seu poder de convencimento foi total. No Unha do Gato, o barão instalou a Assembléia Provincial e os deputados votaram pela transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju.
Por ordem de um mensageiro, o barão pediu que o presidente do Estado, Ignácio Joaquim Barbosa, fosse ao Engenho Unha do Gato sem comunicar a ninguém, e lá assinou a transferência da capital. Essa ata de mudança existe até hoje em mãos de historiadores.
A terra das bandas de música'
Além da política e da área jurídica, Rosário do Catete também é terra das bandas de música. A primeira de que se tem notícia é de 1906. Era chamada de Coração de Maria e apelidada de “Injeitada”. Seus mestres foram o padre Antônio Garcia, Otacílio Paiva e Antônio Bonfim, entre outros.
Em 1923 surge a banda Santa Cecília, mais conhecida como “Barriguda”. O seu fundador foi João Batista de Morais Ribeiro. A curiosidade é que entre seus mestres estava Polycarpo Diniz de Rezende, que foi sete vezes prefeito de Rosário do Catete.
Em 1950 é fundada a banda União Rosarense, que tinha como regente Siciliano Avelino da Cruz. Mas Rosário marca a história das bandas de música em 1960, quando o regente Antônio Plínio do Espírito Santo resolve criar a Associação Maria Rosa Vieira de Melo, a primeira banda feminina de Sergipe. Uma ousadia.
O professor de teoria e solfejo da banda feminina era Luiz Ferreira Gomes, hoje uma história viva de Rosário do Catete. Seu Luiz é um rosarense nato. Um homem de memória privilegiada e que merece os maiores elogios e reconhecimentos do povo de Rosário e de Sergipe.
Um outro filho daquele município que deve merecer as maiores homenagens é João Batista de Morais Ribeiro. Este já falecido. Foi um exímio mestre de alfaiate. Vestiu as famílias mais tradicionais de Sergipe. Foi servidor público federal, vereador e prefeito. Músico de primeira grandeza sem ter jamais estudado música. Um gênio. A poesia era a sua maior paixão. Publicou o livro “Canções de um solitário”.
No final de 1854, o Barão de Maruim era vice-presidente do Estado. Um homem de grandes influências nacionais. Por conta do porto (escoamento dos produtos), o barão queria que a capital saísse de São Cristóvão e foi transferida para Aracaju.
Numa manhã, o Barão de Maruim, um dos homens mais ricos do Estado, convocou todos os deputados para comparecer em seu Engenho Unha do Gato, em Rosário do Catete. Usando dinheiro, seu poder de convencimento foi total. No Unha do Gato, o barão instalou a Assembléia Provincial e os deputados votaram pela transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju.
Por ordem de um mensageiro, o barão pediu que o presidente do Estado, Ignácio Joaquim Barbosa, fosse ao Engenho Unha do Gato sem comunicar a ninguém, e lá assinou a transferência da capital. Essa ata de mudança existe até hoje em mãos de historiadores.
A terra das bandas de música'
Além da política e da área jurídica, Rosário do Catete também é terra das bandas de música. A primeira de que se tem notícia é de 1906. Era chamada de Coração de Maria e apelidada de “Injeitada”. Seus mestres foram o padre Antônio Garcia, Otacílio Paiva e Antônio Bonfim, entre outros.
Em 1923 surge a banda Santa Cecília, mais conhecida como “Barriguda”. O seu fundador foi João Batista de Morais Ribeiro. A curiosidade é que entre seus mestres estava Polycarpo Diniz de Rezende, que foi sete vezes prefeito de Rosário do Catete.
Em 1950 é fundada a banda União Rosarense, que tinha como regente Siciliano Avelino da Cruz. Mas Rosário marca a história das bandas de música em 1960, quando o regente Antônio Plínio do Espírito Santo resolve criar a Associação Maria Rosa Vieira de Melo, a primeira banda feminina de Sergipe. Uma ousadia.
O professor de teoria e solfejo da banda feminina era Luiz Ferreira Gomes, hoje uma história viva de Rosário do Catete. Seu Luiz é um rosarense nato. Um homem de memória privilegiada e que merece os maiores elogios e reconhecimentos do povo de Rosário e de Sergipe.
Um outro filho daquele município que deve merecer as maiores homenagens é João Batista de Morais Ribeiro. Este já falecido. Foi um exímio mestre de alfaiate. Vestiu as famílias mais tradicionais de Sergipe. Foi servidor público federal, vereador e prefeito. Músico de primeira grandeza sem ter jamais estudado música. Um gênio. A poesia era a sua maior paixão. Publicou o livro “Canções de um solitário”.
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