segunda-feira, 11 de abril de 2022

Concurso da Defensoria de Sergipe é marcado por ações judicial e policial e pode ser cancelado

O concurso público da Defensoria Pública de Sergipe, que ocorreu neste domingo (10), com oferta de seis vagas, foi marcado por muitas críticas, principalmente por candidatos cotistas de Sergipe e de outros estados do Brasil.

Segundo os candidatos, uma falha no edital do concurso deixou mais de 20 cotistas de fora da segunda fase, provocando que um grupo entrasse com uma ação na Justiça para serem incluídos na lista de convocação da segunda fase.

Após o concurso ser judicializado por não respeitar a presença dos cotistas em todas as etapas do concurso, de acordo com a ação movida pelos candidatos, a Justiça obrigou a Defensoria Pública e a Cebraspe, organizadora do concurso, convocar os cotistas para a segunda fase da prova. A Defensoria e a Cebraspe atenderam a decisão judicial, proferida na sexta-feira, liberando uma nova lista com cotistas aptos a participarem da fase seguinte. Porém, no sábado, por volta das 23h, uma nova decisão judicial, agora do Tribunal de Justiça de Sergipe, atendendo a um recurso, determinou a exclusão da nova lista, impedindo a convocação dos cotistas para a segunda fase do concurso, o que revoltou os candidatos que já tinham comprado passagem e hospedagem, inclusive muitos já estavam em Aracaju, no sábado, na certeza que fariam a prova.

Vários cotistas foram até os locais de realização da prova para exercer seu direito, mas foram proibidos pela polícia de entrar nos locais de aplicação das provas. Os candidatos deixaram os locais revoltados e indignados com a desorganização e falta de respeito com os cotistas, que viajaram para Aracaju, gastaram dinheiro com passagem e hospedagem, mas na hora de fazer a prova foram barrados.


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Fonte Hora News

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