Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto comentava com um interlocutor como o julgamento do mensalão, que presidiu, até hoje lhe dá projeção.
Recentemente, saiu para jantar em São Paulo. Ao estacionar o carro, o inevitável flanelinha se aproximou:
— Fique tranquilo que cuido do seu patrimônio– disse.
Ayres Britto agradeceu e disse que na volta lhe daria algum trocado. Ao retornar, notou que estava sem nada.
— Meu amigo, vou ficar lhe devendo — disse o ex-ministro. O flanelinha respondeu, compreensivo:
— Ministro, o sr. não me deve nada. Basta fazer cumprir a Constituição.
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