Na abertura do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, nessa quinta-feira (25), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz a sessão, fez uma advertência aos senadores: “Os parlamentares congregados nesta Casa de leis transmudam-se, a partir de agora, em verdadeiros juízes”. O novo figurino parece desconfortável a um terço do Senado. Um em cada três senadores que vão julgar a petista responde a investigações ou ações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as acusações, corrupção, crime eleitoral, lavagem de dinheiro, desvio de verba pública e crime de responsabilidade – denúncia pela qual Dilma também responde.
Eduardo é investigado no Inquérito 2867,que apura a prática de crimes contra a Lei de Licitações e improbidade administrativa. (Foto/reprodução/internet/) |
Dos 81 integrantes do Senado, 26 são alvos de inquérito ou ação penal no Supremo, a corte presidida por Lewandowski. Ao menos 13 senadores são suspeitos de participar do petrolão, o maior esquema de corrupção descoberto no país. Dos 24 que tinham pendência criminal na sessão que suspendeu o mandato de Dilma, em 12 de março, 18 votaram a favor do afastamento, e seis foram contrários.
De Sergipe, é investigado pelo Supremo o senador Eduardo Amorim.
EDUARDO AMORIM (PSC-SE)
É investigado no Inquérito 2867,que apura a prática de crimes contra a Lei de Licitações e improbidade administrativa.
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Transcrito do SENOTICIAS