sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

POLITICA DO CATETE.

Almeida: ministro; Valadares e Amorim: senadores; Jackson: Vice; Belivaldo: deputado estadual



O senador sergipano, presidente da comissão mista de orçamento, Almeida Lima, esteve mantendo conversas com diversos setores da política no cenário federal em seu partido, o PMDB, o presidente Lula, aliados e o governador de Sergipe, Marcelo Déda, nos últimos dias.


A composição da chapa majoritária em Sergipe dependia de uma posição do senador peemedebista, que tinha seu nome cotado como um dos postulantes ao cargo nessas eleições. Todavia, depois de muita articulação do PMDB em Brasília, o nome de Almeida foi cotado para quatro ministérios, com o fim de resolver o problema da composição em Sergipe.

De acordo com informações apuradas com fontes locais e da capital federal, Almeida Lima aceitou a proposta do partido em assumir o Ministério da Educação. Assumirá em março o lugar que será deixado por Fernando Haddad.

Todos os passos do PMDB estão rumando para a composição entre PT e PMDB na eleição presidencial, que tem a intenção de colocar o deputado federal Michel Temer, presidente do partido, como candidato à vice-presidência ao lado de Dilma Roussef, potencial candidata à presidência pelo Partido dos Trabalhadores.

Com a possível ida de Almeida ao MEC, a composição em Sergipe tomaria outro rumo. Almeida lá em Brasília, satisfeito com a pasta, deixaria em definitivo a briga pelo Senado, que é um desejo de seu primo também peemebista, Jackson Barreto, o que faria valer o compromisso de Marcelo Déda com seus aliados de primeira ordem, Valadares e Jackson, para o Senado Federal.

Todavia, há outra possibilidade que está sendo discutida dentro do conselho político do governador. Jackson pode ser o nome que fará a composição como candidato à vice-governador. O que resolveria mais um problema entre os aliados, o PSC teria carta branca para lançar Eduardo Amorim como candidato ao senado, junto com Valadares, senador pelo PSB.

Quem poderia sair perdendo com essa composição seria o PSB, mas entraria o nome de Belivaldo Chagas como deputado estadual da legenda, para que possa assumir a presidência da Assembléia Legislativa no ano que vem.

Com JB como vice na composição, Marcelo Déda teria uma chapa praticamente invencível, pois estariam acomodados os principais nomes e os aliados de peso que dão sustentação ao governo. Os Amorins ficariam satisfeitos com a indicação de Eduardo Amorim para o Senado e JB poderia ser potencialmente o nome a subtituir Déda após o término do eventual segundo mandato.

A decisão do fechamento da composição majoritária está sendo rolada para março, com o fim de Déda ter a chance de costurar essa possibilidade, JB como vice, Valadares e Amorim para o senado e garantir o máximo número de partidos para construir uma grande bancada na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal.fonte:www.marciorocha.net .

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