[TERRA DE POLÍTICOS]
Além do Barão de Maruim, o município de Rosário do Catete foi um verdadeiro celeiro político. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel foi deputado no Império e senador na República. Mais tarde, seu filho, Leandro Maynard Maciel, seria governador do Estado. Outra figura marcante foi Augusto Maynard Gomes, amigo pessoal de Getúlio Vargas. Foi interventor, general do Exército, governador e senador por duas vezes. É considerado o maior orgulho da cidade.
O líder máximo da UDN - União Democrática Nacional - foi Leandro Maynard Maciel. O ‘Leandrismo’ marcou a política de Sergipe. Ele ingressou na vida pública no Governo Manoel Dantas. Foi por diversas vezes deputado federal, senador e governador por duas vezes. Foi ele quem ligou com asfalto Aracaju a Atalaia e desmontou o morro do Bonfim, além de dotar Aracaju de abastecimento de água. Em 1960 foi indicado para ser vice-presidente da República na chapa de Jânio Quadros, mas renunciou em favor de Milton Campos. Encerrou sua vida pública quando perdeu as eleições para Gilvan Rocha.
Outro filho ilustre de Rosário é o governador Luiz Garcia. Foi ele quem criou o Banese, Hotel Palace e o Terminal Rodoviário que leva seu nome, além de ser um dos fundadores da Universidade Federal de Sergipe. É membro da Academia Sergipana de Letras, foi promotor público, deputado estadual e federal. Seu lema de Governo era curioso: “Mais pão e mais vestuário para a família do servidor público”. Seu filho, Gilton Garcia, seguiu seus passos políticos.
Edézio Vieira de Melo é outro filho de Rosário do Catete, que chegou a deputado estadual e vice-governador. Ainda existe Manoel Cabral Machado, que foi deputado, escritor e vice-governador. Rosário foi tão importante que em apenas uma legislatura chegou a ter um senador, dois deputados federais, três deputados estaduais e um governador.
Uma das sumidades nascidas naquele município é Maximino de Araújo Maciel. Era advogado, médico e filólogo. Escreveu entre outras obras “Gramática Analytica”, “Philologia Portuguêsa” e “Lição de Botânica Geral”. Outra personalidade é Alvino Ferreira Lima, que foi professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda saíram de lá desembargadores como Maynard, Humberto Diniz Sobral e José Sotero Vieira de Melo, e uma infinidade de juízes.
Cruz do Evaristo e mudança do nome para ‘Marynardina’
Existem alguns episódios marcantes na história desse município. Quando Rosário do Catete ficou independente de Santo Amaro, em 1836, as relações das duas comunidades ficaram estremecidas. Um dia, um soldado negro conhecido por Evaristo saiu de Santo Amaro com um cesto de peixes para vender em Rosário. Em terras rosarenses, o soldado foi assassinado. Em sua homenagem, foi erguida uma capela com uma cruz. Em volta da capela surgiu uma povoação que depois engrossou o município de Rosário do Catete. A Cruz do Evaristo então se tornou um marco da independência de Rosário do Catete.
Outro fato curioso nesse município é a tentativa de mudança de nome. Na gestão do prefeito Otacílio Vieira de Melo, em 1945, apareceu a idéia de mudar o nome da cidade de Rosário do Catete para Marynardina. Alguns diziam que o prefeito queria homenagear o filho mais ilustre, Augusto Maynard Gomes, que foi general do Exército, interventor, duas vezes senador e até governador de Sergipe.
Mas os opositores revelam uma história nada convencional. Alguns diziam que Mary era uma amante que o governador mantinha no Rio de Janeiro e em sua homenagem daria o nome à cidade. Graças à resistência de intelectuais como João Moraes, José Paes, Sebrão Sobrinho e Polycarpo Diniz, a mudança do nome não foi efetivada.
Além do Barão de Maruim, o município de Rosário do Catete foi um verdadeiro celeiro político. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel foi deputado no Império e senador na República. Mais tarde, seu filho, Leandro Maynard Maciel, seria governador do Estado. Outra figura marcante foi Augusto Maynard Gomes, amigo pessoal de Getúlio Vargas. Foi interventor, general do Exército, governador e senador por duas vezes. É considerado o maior orgulho da cidade.
O líder máximo da UDN - União Democrática Nacional - foi Leandro Maynard Maciel. O ‘Leandrismo’ marcou a política de Sergipe. Ele ingressou na vida pública no Governo Manoel Dantas. Foi por diversas vezes deputado federal, senador e governador por duas vezes. Foi ele quem ligou com asfalto Aracaju a Atalaia e desmontou o morro do Bonfim, além de dotar Aracaju de abastecimento de água. Em 1960 foi indicado para ser vice-presidente da República na chapa de Jânio Quadros, mas renunciou em favor de Milton Campos. Encerrou sua vida pública quando perdeu as eleições para Gilvan Rocha.
Outro filho ilustre de Rosário é o governador Luiz Garcia. Foi ele quem criou o Banese, Hotel Palace e o Terminal Rodoviário que leva seu nome, além de ser um dos fundadores da Universidade Federal de Sergipe. É membro da Academia Sergipana de Letras, foi promotor público, deputado estadual e federal. Seu lema de Governo era curioso: “Mais pão e mais vestuário para a família do servidor público”. Seu filho, Gilton Garcia, seguiu seus passos políticos.
Edézio Vieira de Melo é outro filho de Rosário do Catete, que chegou a deputado estadual e vice-governador. Ainda existe Manoel Cabral Machado, que foi deputado, escritor e vice-governador. Rosário foi tão importante que em apenas uma legislatura chegou a ter um senador, dois deputados federais, três deputados estaduais e um governador.
Uma das sumidades nascidas naquele município é Maximino de Araújo Maciel. Era advogado, médico e filólogo. Escreveu entre outras obras “Gramática Analytica”, “Philologia Portuguêsa” e “Lição de Botânica Geral”. Outra personalidade é Alvino Ferreira Lima, que foi professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda saíram de lá desembargadores como Maynard, Humberto Diniz Sobral e José Sotero Vieira de Melo, e uma infinidade de juízes.
Cruz do Evaristo e mudança do nome para ‘Marynardina’
Existem alguns episódios marcantes na história desse município. Quando Rosário do Catete ficou independente de Santo Amaro, em 1836, as relações das duas comunidades ficaram estremecidas. Um dia, um soldado negro conhecido por Evaristo saiu de Santo Amaro com um cesto de peixes para vender em Rosário. Em terras rosarenses, o soldado foi assassinado. Em sua homenagem, foi erguida uma capela com uma cruz. Em volta da capela surgiu uma povoação que depois engrossou o município de Rosário do Catete. A Cruz do Evaristo então se tornou um marco da independência de Rosário do Catete.
Outro fato curioso nesse município é a tentativa de mudança de nome. Na gestão do prefeito Otacílio Vieira de Melo, em 1945, apareceu a idéia de mudar o nome da cidade de Rosário do Catete para Marynardina. Alguns diziam que o prefeito queria homenagear o filho mais ilustre, Augusto Maynard Gomes, que foi general do Exército, interventor, duas vezes senador e até governador de Sergipe.
Mas os opositores revelam uma história nada convencional. Alguns diziam que Mary era uma amante que o governador mantinha no Rio de Janeiro e em sua homenagem daria o nome à cidade. Graças à resistência de intelectuais como João Moraes, José Paes, Sebrão Sobrinho e Polycarpo Diniz, a mudança do nome não foi efetivada.
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