A história de Rosário começa em 1575 com a primeira tentativa de conquista de Sergipe, por Luiz de Brito, governador da Bahia. Bem próximo ao local onde hoje fica a cidade existia uma aldeia de índios. Eles viviam às margens de um rio e sob o comando do índio Siriry.Durante o século XIX a economia de Rosário do Catete era baseada na cana-de-açúcar. Não existe uma data, mas se sabe que um grupo de negros que trabalhava nos engenhos encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário numa das matas da região. Ela teria sido deixada pelos jesuítas. O proprietário do engenho Jordão, Jorge de Almeida Campos acabou doando terreno para que uma capela fosse construída e colocada a imagem da santa. Nasce então a aldeia de Nossa Senhora do Rosário. A localidade só foi elevada à condição de cidade em 12 de julho de 1932.O município foi um dos mais importantes palcos da história de Sergipe. Foi em terras rosarenses que nasceu João Gomes de Melo, o Barão de Maruim. Em Rosário foi assinada a ata de mudança da capital de São Cristóvão para Aracaju e saíram daqui Maynard Gomes, Leandro Maciel e Luiz Garcia, todos os governadores de Sergipe, além de inúmeros políticos, juristas e músicos.Historiadores dizem que o exército de Luiz de Brito não conseguiu vencer os índios. Mas em 1587, os invasores europeus, comandados por Cristóvão de Barros, retornaram e arrasaram com a resistência. Siriry não se rendeu ao fogo dos soldados nem à cruz dos jesuítas, e acabou sendo morto em luta.Aos vencedores, Cristóvão deu terras. Em 9 de abril de 1590, ele passou para seu filho, Antônio Cardoso de Barros, o território que ficava entre os rios Cotinguiba e São Francisco. Rosário estava dentro dessa faixa. Depois de sua morte, as terras foram repassadas. Boa para a plantação de cana-de-açúcar, essa cultura se instalou ali com força.Por conta da cana, grandes senhores de terras de Maruim também tinham negócios em Rosário. A povoação rosarense crescia tanto que, por volta de 1828, a Câmara de Santo Amaro resolveu transferir para Rosário a sede do município de Maruim. Os habitantes de Santo Amaro e Maruim declararam guerra entre si.O Governo da província acabou intervindo e ratificando a decisão da Câmara de Santo Amaro. De uma canetada só, a povoação de Rosário do Catete passava à freguesia, vila e sede de município. Mas isso durou pouco. As reações de Maruim foram fortes. Em 3 de fevereiro de 1831, Rosário volta a pertencer a Santo Amaro, mas não como povoamento, e sim, como Freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Cinco anos depois, ela se tornava Vila de Nossa Senhora do Rosário do Catete.Nada, absolutamente nada de oficial existe para explicar o nome Catete, mas existem indícios fortes. Catete é uma espécie de milho comum na região. Catete vem de caititu (Tupi-Guarani) que quer dizer “porco do mato”, animal encontrado naquelas terras. Catete significa reduto de escravos (em Rosário eles eram milhares). E catete era nome de um dos engenhos do Barão de Maruim. Em 12 de julho de 1932, Rosário do Catete era elevada à categoria de cidade.
ATÉ A PROXIMA - VAMOS ESTUDAR
ATÉ A PROXIMA - VAMOS ESTUDAR
Nenhum comentário:
Postar um comentário